É importante ressaltar que, apesar de todas essas opções de tratamento, a prevenção é a melhor forma de evitar a leishmaniose visceral canina, através do controle do vetor e medidas preventivas adequadas.

Existem diferentes tratamentos disponíveis para a leishmaniose visceral canina, dependendo da gravidade da doença e de fatores como a idade do cão e a presença de outras condições médicas. Muito importante que se diga que todo o tratamento deve ser baseado nas diretrizes do Brasileish, órgão brasileiro formado por pesquisadores de renome na área que baseados em trabalhos realizados ao redor do mundo ditam as "regras do tratamento da leishmaniose no Brasil". Também muito importante que se diga que o MAPA (ministério da agricultura e pecuária) regulamenta o tratamento e as drogas que possam ser utilizadas, podendo ser punidos judicialmente aqueles profissionais ou tutores que por ventura não obedecerem as regras.

• Terapias de suporte: os cães com leishmaniose canina muitas vezes apresentam sintomas como perda de apetite, perda de peso e desidratação. A administração de fluidos e nutrientes pode ajudar a manter o cão hidratado e nutrido enquanto o tratamento é administrado;
• Controle de flebotomíneos: a leishmaniose canina é transmitida por flebotomíneos, pequenos insetos conhecidos como mosquitos-palha. O controle desses insetos é essencial para a prevenção da doença, e pode ser alcançado por meio do uso de coleiras repelentes, inseticidas e telas de proteção;
• Cuidados com a pele: a leishmaniose canina pode causar lesões na pele, que podem ser tratadas com medicamentos tópicos para aliviar a dor e a coceira;
• Imunomoduladores: medicamentos (domperidona, betaglucanos entre outros) e vacina que ajudam a modular a resposta imune do organismo, podem ser úteis em alguns casos de leishmaniose canina, fazem parte importante nos protocolos preconizados pelo Brasileish;
• Medicamentos leishmaniostáticos e leishmanicidas: temos várias opções de medicamentos leishmanicidas como Miltefosina, Anfotericina B, Glucantime entre outros, porém somente a miltefosina está oficialmente liberada para uso em cães. A droga leishmaniostática mais utilizada e recomendada é o Alopurinol, medicamento usado para tratamento de gota em humanos.
• Outras medicações: podem ser utilizadas para complementar o protocolo oficial mas devem ser analisados os pacientes individualmente pelo estadiamento para que se veja a necessidade da utilização.

Em todos os casos, o tratamento deve ser acompanhado por exames regulares para monitorar a eficácia do tratamento e a presença de possíveis efeitos colaterais.