O transmissor da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é um inseto conhecido como mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis). Esses mosquitos são pequenos, com cerca de 2-3 mm de comprimento, e têm coloração marrom-avermelhada. Eles são encontrados em áreas quentes e úmidas, especialmente em regiões tropicais e subtropicais da América Latina, incluindo o Brasil.
A transmissão da LVC ocorre quando o mosquito-palha infectado pica um cão ou outro animal infectado com a doença, e os protozoários causadores da LVC são transmitidos através da saliva do mosquito para o hospedeiro. Depois de infectado, o animal pode demorar de 2 a 18 meses para apresentar sinais clínicos da doença.
Se você descobriu que seu animal de estimação está com Leishmaniose Visceral Canina (LVC), é importante agir rapidamente para garantir o melhor tratamento e cuidados para o seu cão. A LVC é uma doença grave que pode levar a complicações sérias, como insuficiência renal, hepática e cardíaca, se não for tratada adequadamente. Aqui estão alguns cuidados a serem tomados caso seu animal de estimação seja contagiado pela LVC:
Procure ajuda veterinária
A LVC é uma doença complexa que requer um diagnóstico preciso e um tratamento específico. Ao detectar qualquer sintoma, é importante procurar um veterinário de confiança para que possa avaliar a condição do seu animal e indicar o melhor tratamento.
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença grave e potencialmente fatal causada pelo protozoário Leishmania Infantum, transmitido pela picada de um mosquito infectado, conhecido como flebotomíneo ou mosquito-palha. A doença é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, mas também pode ocorrer em áreas temperadas.
Os cães são os principais hospedeiros do parasita, mas a doença também pode afetar outros animais e seres humanos. A LVC é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida dos animais para as pessoas, embora os cães sejam considerados os principais reservatórios da doença.
Os sintomas da LVC podem variar de leve a grave, e podem incluir perda de peso, fraqueza, anemia, aumento dos gânglios linfáticos, febre intermitente, diarreia, vômitos e até mesmo insuficiência renal. No entanto, muitos cães infectados não apresentam sintomas imediatamente, o que torna o diagnóstico precoce difícil.