A dietoterapia, ou o uso de dietas específicas para tratar doenças, é um campo emergente na medicina veterinária. No caso da leishmaniose em cães, a dietoterapia pode desempenhar um papel no suporte do sistema imunológico e na melhoria da saúde geral, embora não seja o tratamento primário para a doença.
É importante ressaltar que, apesar de todas essas opções de tratamento, a prevenção é a melhor forma de evitar a leishmaniose visceral canina, através do controle do vetor e medidas preventivas adequadas.
Existem diferentes tratamentos disponíveis para a leishmaniose visceral canina, dependendo da gravidade da doença e de fatores como a idade do cão e a presença de outras condições médicas. Muito importante que se diga que todo o tratamento deve ser baseado nas diretrizes do Brasileish, órgão brasileiro formado por pesquisadores de renome na área que baseados em trabalhos realizados ao redor do mundo ditam as "regras do tratamento da leishmaniose no Brasil". Também muito importante que se diga que o MAPA (ministério da agricultura e pecuária) regulamenta o tratamento e as drogas que possam ser utilizadas, podendo ser punidos judicialmente aqueles profissionais ou tutores que por ventura não obedecerem as regras.
PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO
A prevenção da leishmaniose é extremamente importante, pois a doença pode ter graves consequências para a saúde tanto nos animais quanto nos humanos e pode ser fatal em casos mais graves.
No caso dos cães, a prevenção da leishmaniose é especialmente importante, pois eles são um dos principais reservatórios da doença e podem transmiti-la aos flebótomos e consequentemente aos humanos e outros animais. Além disso, a leishmaniose visceral canina pode causar problemas graves de saúde nos cães, como lesões na pele, perda de peso, anemia, problemas renais, entre outros.
RECONHECENDO OS SINTOMAS
Principais sintomas da leishmaniose visceral canina
A leishmaniose visceral tem no cão seu principal reservatório e isso não é por acaso! Os cães respondem a leishmania de maneira exacerbada com imunidade humoral ou por anticorpos, e essa formação intensa de complexos de antígeno anticorpo é que se deposita nos órgãos alvo, são eles:
Existem dois tipos principais de leishmaniose canina: a cutânea e a visceral.
A leishmaniose visceral canina é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania infantum. É transmitido através da picada de flebotomíneos infectados. Em cães, a leishmaniose pode afetar órgãos e sistemas diferentes, incluindo a pele, o sistema linfático, o trato gastrointestinal, o fígado, articulações, os rins (principal órgão afetado) e o sistema nervoso central.